10 Livros que os estudantes NÃO SABIAM que podem cair no ENEM!

Olá, leitores do Clube dos Leitores! Aqui é Felipe Gonçalves, pronto para ajudar vocês a gabaritarem a prova de Linguagens e se saírem super bem no ENEM 2024. Separei 10 livros que muitos estudantes não fazem ideia que podem cair no exame. Então, bora conferir essa lista e garantir alguns pontos extras?

1. “Iracema” – José de Alencar (1865)

Por que pode cair: Esse clássico é um marco do romantismo brasileiro, explorando temas como a formação da identidade nacional e a relação entre indígenas e colonizadores. O ENEM gosta de contextualizar a literatura na história do Brasil, e “Iracema” é perfeito para isso.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 3 vezes (2009, 2011, 2015).

Dica esperta: Repare como Alencar descreve a natureza e a personagem Iracema. É quase poesia! Além disso, veja como a narrativa trata o encontro de culturas.

2. “Capitães da Areia” – Jorge Amado (1937)

Por que pode cair: Fala sobre jovens marginalizados vivendo nas ruas de Salvador, abordando temas como desigualdade social e exclusão. O ENEM adora questões que discutem problemáticas sociais contemporâneas. Quantas vezes já apareceu no ENEM: 2 vezes (2013, 2017).

Dica esperta: Fique de olho nos personagens e na crítica social. Você vai ver que a realidade de hoje não está tão distante. As descrições da vida urbana e a forma como a juventude é retratada são essenciais.

3. “Quarto de Despejo” – Carolina Maria de Jesus (1960)

Por que pode cair: É um relato poderoso e realista da vida nas favelas de São Paulo, escrito por uma catadora de papel. A obra traz uma perspectiva única e autêntica das dificuldades enfrentadas pelos pobres, algo que o ENEM valoriza muito.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 1 vez (2016).

Dica esperta: Preste atenção na vida nas favelas e nas desigualdades sociais que Carolina descreve. A linguagem simples e direta dela carrega muita emoção e verdade.

4. “O Auto da Compadecida” – Ariano Suassuna (1955)

Por que pode cair: Mistura humor e crítica social, usando elementos da cultura popular nordestina. O ENEM valoriza a diversidade cultural brasileira, e Suassuna é um mestre em retratar isso.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 2 vezes (2012, 2018).

Dica esperta: Divirta-se com as trapalhadas dos personagens, mas não perca de vista a crítica social afiada. A peça explora questões de justiça e moralidade de maneira leve e envolvente.

5. “Macunaíma” – Mário de Andrade (1928)

Por que pode cair: Modernismo puro, com muita brasilidade e humor. A obra é uma celebração da cultura nacional, cheia de referências folclóricas e linguísticas.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 3 vezes (2010, 2014, 2020).

Dica esperta: Fique atento ao herói sem caráter e às diversas referências culturais brasileiras. Mário de Andrade brinca com a língua e a identidade nacional de forma única.

6. “Vidas Secas” – Graciliano Ramos (1938)

Por que pode cair: Fala sobre a vida dura no sertão, tema recorrente no ENEM. A obra é uma crítica social poderosa sobre a pobreza e a injustiça.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 4 vezes (2007, 2011, 2016, 2019).

Dica esperta: Observe a narrativa direta e seca. Cada palavra de Graciliano conta uma história. Preste atenção na luta diária dos personagens e nas metáforas que ele usa para descrever o sertão.

7. “Mayombe” – Pepetela (1980)

Por que pode cair: Literatura africana em língua portuguesa, super relevante e multicultural. A obra trata da luta pela independência de Angola, um tema que ressoa com as questões de colonialismo e pós-colonialismo.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 1 vez (2015).

Dica esperta: Foque na luta pela independência de Angola e nos dilemas dos personagens. A relação entre a narrativa e o contexto histórico é crucial.

8. “O Alienista” – Machado de Assis (1882)

Por que pode cair: Machado de Assis é sempre uma aposta segura no ENEM. Suas obras são ricas em ironia e crítica social, explorando a natureza humana de maneira profunda e cômica.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 3 vezes (2009, 2013, 2017).

Dica esperta: Analise a ironia e a crítica social. Machado é mestre nisso! Veja como ele questiona a sanidade e a autoridade através do Dr. Simão Bacamarte.

9. “A Hora da Estrela” – Clarice Lispector (1977)

Por que pode cair: Clarice tem um jeito único de escrever e explorar o psicológico. A obra é uma reflexão sobre a identidade, a alienação e a existência.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 2 vezes (2012, 2018).

Dica esperta: Fique de olho na personagem Macabéa e na linguagem introspectiva da autora. A narrativa de Clarice é cheia de sutilezas que revelam muito sobre a condição humana.

10. “O Cortiço” – Aluísio Azevedo (1890)

Por que pode cair: Mostra a vida nas habitações coletivas com um olhar crítico. A obra é um exemplo clássico do naturalismo, expondo as influências do meio sobre o comportamento humano.

Quantas vezes já apareceu no ENEM: 3 vezes (2010, 2015, 2020).

Dica esperta: Observe o ambiente e como ele influencia os personagens. Azevedo não deixa passar nada! A relação entre o espaço físico e a degradação moral é um ponto chave.

Dicas Gerais para Estudar Literatura para o ENEM

  1. Contextualização Histórica: Entenda a época em que a obra foi escrita e como isso influencia a história.
  2. Análise de Personagens: Estude bem os personagens principais e suas trajetórias.
  3. Temas Principais: Identifique os temas centrais e como eles são tratados na obra.
  4. Estilo do Autor: Preste atenção ao estilo de escrita e como ele contribui para a narrativa.
  5. Interpretação de Textos: Pratique ler e interpretar excertos. O ENEM adora um trecho específico para análise.

Esses livros são escolhidos porque oferecem uma visão crítica da sociedade e são representativos de diferentes épocas e culturas. Além disso, enriquecem nosso repertório cultural e nos fazem refletir sobre o Brasil e o mundo.

Agora, se você quer ficar por dentro de todas as dicas literárias e não perder nada sobre livros, continue acompanhando o Clube dos Leitores. Aqui a gente descomplica a literatura e te deixa afiado para o ENEM e qualquer outra prova. Até a próxima!

Felipe Gonçalves.