Ítalo Brandão era conhecido como o Barão do trigo. O que tinha de dinheiro lhe faltava em paciência. Autoritário, se mantinha no trabalho ou recluso em sua mansão e mal dedicava tempo à filha.
Betina vivia uma maré de azar. Com sua empresa falida e cheia de dívidas, precisou se mudar. Ao empacotar suas coisas encontrou uma foto do padrinho rico e no verso uma mensagem que dizia: quando precisar me procure.
Ela precisava... e muito.
Encheu-se de coragem e viajou, mas descobriu que o homem havia morrido e quem comandava os negócios em seu lugar era o filho grosseiro, prepotente, marcado pela vida e desprovido de empatia, que a mandou embora sem nem ao menos escutá-la.
O destino dá suas voltas e mesmo que sua fortuna imensurável pudesse comprar qualquer mulher, Ítalo precisou da ajuda de Betina e decidiu propor um acordo: fingir ser sua noiva por um mês, em troca daria a ela a quantia necessária para ir embora. O que o Barão não contava, era que com a convivência, sentimentos e verdades encobertas pelo tempo fariam as posições se inverterem.